CONFRARIA GASTRONÓMICA DO BACALHAU - Apartado 85, 3834-909 ÍLHAVO - PORTUGAL

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2018

Falecimento do Confrade João Martins

Faleceu a 21 de Outubro 2018, o nosso Confrade João Martins "Violas".

Tinha 83 anos e pertencia ao grupo fundador da nossa Confraria.

Profissionalmente era Electricista e foi Guarda redes da equipa sénior do Beira Mar.

Confrade Violas

Confrades Fundadores

Festival do Bacalhau 2018

Festival do Bacalhau manteve o êxito dos anos anteriores.

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Foram muitos os milhares de Recommended Site pessoas, vindos de todo o país, que durante 5 dias viveram o maior festival do Bacalhau que se realiza em Portugal. Atividades desportivas, circo, corridas de barcos e de "pasteleiras", atividades para os mais novos, artesanato, exposição de empresas ligadas ao setor pesqueiro, a presença da cidade da Normandia, Granville, antigo porto de pesca do Bacalhau em França, padeiras de Vale de Ílhavo, a Rota da Bairrada, atuação de diversos cantores e bandas e as "tasquinhas" de diversas instituições do Concelho de Ílhavo onde se serviram milhares de refeições só de Bacalhau!

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Na cerimónia de buy amoxil sample inauguração também esteve presente Hermano Sanches Ruivo, Vereador da Câmara de Paris assim como Sandra Sousa, diretora financeira da firma Rui Costa e Sousa & Irmão, empresa que este ano forneceu o Bacalhau à nossa Confraria.

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O FIEL AMIGO

O bacalhau é o símbolo dos símbolos da identidade portuguesa. A expressão identitária do bacalhau e o seu estatuto cultural assentam na tradição alimentar e na prática social do consumo.

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Perderam-se no tempo as origens exactas da expressão Fiel Amigo. Mas é certo que ela está muito relacionada com a massificação do consumo de bacalhau salgado seco que ocorreu na viragem do século XVIII para o século XIX.Registou-se então a inclusão do bacalhau num conjunto de reflexões de Economia Política, sobretudo produzidas pela Academia das Ciências de Lisboa. Esses textos versavam o problema da escassez e da carestia e a insuficiência da pesca nacional, ou seja, a incerteza do abastecimento.


Enquanto metáfora ou parábola popular sobre o problema concreto da escassez, a expressão Fiel Amigo já aparece em alguns “suplícios de Judas”, no começo de Oitocentos, e num ou outro livro de cheap ca flagyl online cozinha pela mesma época e mais adiante. Essas orações populares ditas em público nos rituais de queima de Judas, no sábado de Aleluia, celebravam o fim dos “dias de magro” associados à Quaresma e faziam do bacalhau o alvo da sátira popular, no momento em que o Fiel Amigo ia a enterrar.

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Estes e outros traços da cultura portuguesa significam que a construção popular da ideia do Fiel Amigo é contemporânea das preocupações do Estado e das elites económicas com a garantia do abastecimento de um género alimentar que se tornara essencial. Acresce que, até finais do século XIX, a insignificância da pesca por navios portugueses agravava a dependência das importações de bacalhau estrangeiro, particularmente “inglês” ou negociado por mercadores britânicos.


A pesca no Atlântico Norte, lendária e cheia de grandes estórias, conheceu ciclos irregulares. Historicamente, estima-se que o bacalhau pescado por navios portugueses nunca tenha excedido os dez por cento do consumo. Se é certo que a pesca bacalhoeira portuguesa despertou toda uma memória épica e uma lenda internacional associada à faina dos veleiros e dos pescadores de eriacta tamielle.com dóri, é na tradição alimentar que reside a memória simbólica do bacalhau. É esta a sua herança cultural mais espessa e resiliente.


O consumo generalizado de bacalhau salgado seco no mercado português, que remonta ao século XVI, tal como noutros países da Europa do sul resultou num costume muito enraizado e na elaboração cultural de uma tradição.


O mito do bacalhau e a socialização da parábola do Fiel Amigo são construções do século XIX. Durante a República, de 1910 a 1926, e em especial nos anos da Grande Guerra, de 1914 a 1918, estas tendências mantiveram-se. A centralidade social e política da “questão do bacalhau” – a escassez da produção nacional face às necessidades do consumo e a incapacidade do Estado para intervir neste equilíbrio – é o factor decisivo da sua penetração nas artes e na cultura popular. Tal aconteceu muito antes do Estado Novo ter construídoo seu estendalde propaganda sobre anormalização do abastecimento do bacalhau, os lobos do mar e a frota bacalhoeira nacional.


Ainda que as referências ao bacalhau já sejam comuns na literatura portuguesa do século XVI, a sua exaltação assentana celebração pelas classes populares rurais e urbanas de um alimento que veio enriquecer uma dieta alimentar muito pobre, baseada no consumo de vegetais e de gorduras animais. Durante séculos, o bacalhau não era tido como comida de primeira categoria, embora no século XVIII já tivesse entrado nos hábitos das classes de maior estatuto e tenha aí começado a sua diversificação culinária.

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As origens difusas da parábola do Fiel Amigo radicam nesta transversalidade do consumo de bacalhau e, sobretudo, na sua acessibilidade de preço, na facilidade de conservação e na protecção que dá aos estômagos e às almas. Pelo menos desde inícios do século XIX, o bacalhau tornou-se alimento de todos os dias, em especial devido à interdição do consumo de carne durante os longos dias de jejum e abstinência. As prescrições católicas, a tradição cristã e, em menor parte, a cultura judaica ajudaram a fixar um largo consumo de bacalhau.


A natureza pitoresca do símbolo em si mesmo e as inúmeras relações de significado que historicamente atribuímos ao bacalhau convivem bem com a caricatura e mesmo com a anedota. Celebrar esta fortíssima tradição num Festival de grande dimensão é honrar a cultura e a identidade portuguesas e fazê-lo da melhor forma possível, em festa e ambiente comensal, conjugando a memória lendária da grande pesca com a indústria, o negócio e o consumo popular.


Álvaro Garrido

Confrade de Honra da Confraria Gastronómica do Bacalhau

Professor da Universidade de Coimbra. Consultor do Museu Marítimo de Ílhavo.

Reunião Mensal - Maio 2018

Reunião de Maio, teve a presença da cidadã Espanhola Beatriz Rodrigues, que se encontra em Portugal (Faculdade de Economia do Porto numa "estadia de investigação") a recolher elementos para o doutoramento em Markting Alimentar da Universidade da Corunha.

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Após entrevistas com Chefes de cozinha, Criticos gastronómicos, foi a vez de visitar o Museu Maritimo de Ilhavo, já pela 5ª. vez, e falar com a nossa Confraria sobre a razão da nossa existencia e a nossa atividade.

Grão Mestre João Madalena após apresentar a convidada, falou da nossa atividade durante o mês de Maio assim como a relação dos Capitulos até Julho, além de outros assuntos de interesse colectivo.

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A reunião terminou com o Confrade poeta a declamar em espanhol....

"Isto sim é a Confraria

É saudade, coração

É voz, é som é magia

Ternura, amor, sedução......" (Conf.Cachim)

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e o Confrade Pericão a deslumbrar nos com as suas canções terminando com a "Mãe Negra" do nosso Confrade de Honra, Paulo de Carvalho.

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Confraria com a televisão italiana RAI

Um produtor de televisão Italiana esteve de visita à nossa Confraria e em filmagens para um programa da televisão daquele país - RAI.

Além de visitar as instalações da LIPORFIR, almoçaram e conversaram com elementos da Direção no restaurante Bela Ria do nosso Confrade de Honra e Cozinheiro, Jorge Pinhão.

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Eleições 2018/2020

Decorreram no passado dia 19 as eleições para os órgãos sociais da nossa Confraria.

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Presente a escrutínio uma lista composta pelos elementos cessantes com a excepção do Confrade José Paulo Vieira da Silva que sai e entra o Confrade João Alexandre.

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A esta reunião (Abril) estiveram presentes 35 Confrades tendo a lista concorrente sido eleita por unanimidade com "salva de palmas"!

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Esta reunião realizou-se na Casa S. Sebastião em Aveiro que como já é tradição nos recebeu com "Qualidade" - Chora, Bacalhau com broa e grelos foram "pratos" do agrado de todos.

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Composição dos actuais responsáveis da nossa Confraria:


Assembleia Geral

Grão Mestre Conselheiro - José Agostinho Ribau Esteves

Mestres Conselheiros, Rui Dias e Vasco Lagarto


Direção

Grão Mestre, João Madalena

Vice Grão Mestre, José Pequeno

Mestre Cerimonial, Hugo Coelho

Mestre Capitular, João Alexandre

Mestre Ecónomo , Agostinho Felizardo


Conselho Fiscal

Grão Mestre Ecónomo - José Pinho

Mestres Ecónomos - Sérgio Pericão e Eduardo Conde

No final "rumou-se" à Feira de Março onde fomos recebidos por elementos da Mordomia de S. Gonçalinho e terminamos a noite com farturas e os cantares das "gentes de Aveiro"!

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Relatório de Actividades 2017

No ano de 2017 foram muitas as actividades da Confraria Gastronómica do Bacalhau, das quais destacamos:

Presença na Assembleia Geral da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas na Figueira da Foz; na TAP, no Dia Nacional da Gastronomia; Presentes em 19 Capítulos de Confrarias nacionais e 1 estrangeira; No lançamento dos livros de: Ana Maria Lopes, Tibério Paradela, Senos da Fonseca e Valdemar Aveiro; No encontro com Jornalista Alemães, Capitães do Bacalhau Noruegueses, Cozinheiros de antigos bacalhoeiros e no Encontro Nacional de Antigos Tripulantes dos Bacalhoeiros; Nos estabelecimentos de ensino, Escola Profissional de Aveiro, Universidade de Aveiro, Agrupamento de Escolas da Légua e Escola Superior Hotelaria e Turismo em Vila do Conde. Presença em vários programas nos canais de tv, RTP e TVI e SIC e entrevistas em vários jornais. Deslocação com a CMI à Galiza (Laxe) na divulgação do Museu Marítimo de Ílhavo, presença no jantar da Academia do Bacalhau em Bruxelas e lançamento do vinho Poseidon.

Com a Câmara de Ílhavo, mantivemos a parceria na realização do Festival do Bacalhau e na Bolsa de Turismo de Lisboa, assim como em diversas actividades de outras instituições para as quais somos convidados (Museu Marítimo de Ílhavo, Comissões de Festas da Nª. Senhora do Pranto e Senhor Jesus dos Navegantes, etc.)

Conforme "rezam os estatutos" reunimos mensalmente com todos os Confrades Efectivos, os quais continuam a comparecer em maioria.


Mantivemos, actualizados, o nosso site (confrariabacalhauilhavo.org) com mais de 298 mil visitantes e, a nossa página no Facebook ("grupo público" com mais de 3000 membros).

Confraria na BTL 2018

Confraria presente, mais uma vez, na Bolsa de Turismo Lisboa com assinalável êxito não só no aspeto mediático das tv's, imagem e solicitações várias como na apresentação do Folhados S. Salvador que várias centenas esgotaram rapidamente entre os profissionais de turismo e não só!


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De salientar o facto de em menos de 1 mês a nossa Confraria ter estado a "correr mundo", como foram os casos da Televisão Russa, SISAB, Workshop no MMI e na BTL!

Confraria na SISAB 2018

A Confraria Gastronómica do Bacalhau esteve de visita à SISAB2018 que decorreu na Altice/Arena em Lisboa. Esta visita teve o apoio da empresa Rui Costa & Sousa.

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Presentes 110 países dos 5 continentes e 23 sectores de exposição.

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Alimentos e Bebidas foram as razões da presença de muitas centenas de profissionais nesta Feira onde os elementos da nossa Confraria foram, mais uma vez, alvo de filmagens, fotografias e entrevistas motivos que nos consolam já que é o nome do Bacalhau que é divulgado e também o da nossa Confraria.

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Televisão Russa com a Confraria

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8 de Janeiro, esteve em Ilhavo uma equipa dum canal da televisão russa que tem um programa dedicado à gastronomia europeia ("Comida eu Amo-te") e que é visto por mais de 10 milhões de russos e ucranianos!

Presentes estiveram uma delegação da nossa Confraria no restaurante Bela Ria do nosso Confrade de Honra, Jorge Pinhão onde filmaram a confeção duma ementa de Bacalhau durante a qual souberam um pouco da história da Confraria.
Após o almoço visitaram o Museu Maritimo de Ilhavo onde se "representou a entronização" do jornalista da televisão russa seguindo-se a visita ao aquário dos bacalhaus.

A 8 de Janeiro, esteve em Ilhavo uma equipa dum canal da televisão russa que tem um programa dedicado à gastronomia europeia ("Comida eu Amo-te") e que é visto por mais de 10 milhões de russos e ucranianos!

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Presentes estiveram uma delegação da nossa Confraria no restaurante Bela Ria do nosso Confrade de Honra, Jorge Pinhão onde filmaram a confeção duma ementa de Bacalhau durante a qual souberam um pouco da história da Confraria.

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Após o almoço visitaram o Museu Maritimo de Ilhavo onde se "representou a entronização" do jornalista da televisão russa seguindo-se a visita ao aquário dos bacalhaus.

 
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